Hóstias ou cápsulas amiláceas


Hóstias ou cápsulas amiláceas

Esta forma farmacêutica, cuja designação corrente entre nós é de hóstias (do latim oblatum), é constituída por duas cúpulas de pão ázimo, de forma redonda, bicôncavas na parte central e planas nos bordos, no interior das quais se acondicionam medicamentos sólidos pulverulentos.
Tudo leva a crer que as hóstias tiveram a sua origem num preparado de sulfato de quinina que se introduzia entre duas rodelas de farinha cozida e era conhecido por « rémede du curé de Pérols». Em 1853, Guillermond apresentou à Sociedade Médica de Lião uma forma farmacêutica semelhante à anterior, a qual era constituída por duas rodelas de pão ázimo, entre as quais se encontravam pílulas esmagadas. A esta preparação deu o autor o nome de énazimes.
Foi em 1872 que Limousin, com a colaboração de Toiray, construiu um aparelho que permitia obter as hóstias tal como se utilizaram até há duas ou três décadas. Quatro anos mais tarde, Digne aperfeiçoou o método de preparação proposto por Limousin, o que veio permitir a enorme difusão desta forma farmacêutica.
As hóstias, que tiveram um largo emprego durante mais de 50 anos, têm sido relegadas para segundo plano e ao longo dos anos, foram substituídas por outras formas farmacêuticas que sobre elas apresentam a vantagem de um maior rendimento de produção e melhor conservação.
Em França esta forma galénica é designada por cachets, nome que também se tem divulgado em países de língua anglo-saxónica. Na América é também corrente ter a designação de Konseals.

Uso da Sibutramina

 

Em Portugal, a sibutramina é proibida desde 2010. Durante muitos anos foi utilizado em medicamentos manipulados de emagrecimento, nada melhor do que ter uma vida saudável, uma alimentação equilibrada e não esquecer o exercício físico.


Por causa do uso da sibutramina, nos medicamentos manipulados de emagrecimento aconteciam algumas coisas engraçadas por parte de alguns utentes :)

Milagrosamente, o frasco que tivesse este Principio Ativo os utentes reclamavam sempre que faltavam cápsulas também apareciam receitas com data apagada ou receitas que não passavam de fotocópias a cores.


Circular Informativa INFARMED

Comemoração do 29º Encontro do dia do Técnico de Farmácia - 6 e 7 Dezembro 2014

Axis Ofir Beach Resort Hotel



Faça aqui download do Programa

Não serão aceites inscrições e pagamentos no decurso do próprio evento

A dose, as farmácias e a desertificação - Dr. PAULO CLETO DUARTE


As farmácias sofreram uma dose de austeridade seis vezes superior à recomendada.


A dose foi uma das grandes descobertas da ciência farmacêutica em favor da humanidade. Com a prata, metal associado à saúde e à purificação, os romanos não cunharam só moedas, mas também colheres para administrar terapêuticas. No Museu da Farmácia, em Lisboa, podemos admirar outra arma revolucionária contra a doença: um conta-gotas do século I ou II, com origem na região do Sudoeste Asiático onde hoje encontramos a Síria. As civilizações antigas descobriram que a dose e a duração de um tratamento são critérios decisivos para alcançar a cura. E para evitarmos a fronteira de todos os perigos, a partir da qual um medicamento passa a ser mais nocivo do que benéfico. “A posologia correcta diferencia o remédio do veneno”, resumiu, no Renascimento, Paracelso, considerado o fundador da toxicologia.

O conceito de dose, nos últimos anos, foi referido algumas vezes na TV, principalmente pelos economistas que evitaram o discurso a preto e branco sobre a austeridade. Mas, se reparamos bem, o problema decisivo da dose, em regra, não faz parte do debate político. As medidas, ou as reformas, são “boas” ou “más” consoante a filiação ideológica e partidária dos comentadores. É raro ouvirmos um deputado da oposição dizer “essa medida até era boa, senhor ministro, mas foi longe de mais”.

Qualquer profissional de saúde sabe que, em momentos de urgência, como o da iminência de bancarrota, nem sempre se pode respeitar a posologia. Perante um doente aflito, os médicos e enfermeiros mais experientes sentem-se forçados a arriscar. Em muitos casos, esse risco é recompensado com a suprema alegria de mais uma vida salva. Passado o momento crítico e resgatado um doente que parecia condenado, em regra volta-se a respeitar a dose farmacológica indicada, que por alguma razão alcançou o consenso científico depois de anos de ensaios clínicos. Uma dose exagerada pode, em circunstâncias especiais, mostrar-se acertada. Mas torna a ser inaceitável perante a evidência de que está a ter efeitos tóxicos.

As farmácias sofreram uma dose de austeridade seis vezes superior à recomendada. No memorando da troika foi previsto um corte de 50 milhões de euros no sector, mas o corte real foi de 314 milhões. Profundas razões culturais podem explicar a aparente resignação dos farmacêuticos, que não fizeram greves nem manifestações. Por um lado, as farmácias são micro e pequenas empresas portuguesas. Para elas, a falência de Portugal seria pior do que qualquer terapia. Por outro, a maioria das farmácias continua a ser o negócio familiar de farmacêuticos, profissionais com pelo menos cinco anos de formação universitária e 40 anos de serviço inovador à sociedade portuguesa. Os farmacêuticos portugueses acreditam no futuro e confiam que a evidência tem sempre consequências.

Como alertou o Banco Mundial, num relatório de Outubro de 2013, a austeridade seis vezes superior à dose indicada pela troika introduziu em Portugal o risco, inédito, de “ruptura da rede de farmácias”. Nas contas da Universidade de Aveiro, 2414 das 2915 farmácias portuguesas deram prejuízo em 2012, o que corresponde a 83% da rede. As 415 farmácias mais pequenas têm, em média, 50 mil euros de prejuízo anual por manterem a porta aberta. Ora, muitas dessas farmácias são o serviço de saúde que resta às populações, rurais ou urbanas, mais isoladas e desfavorecidas. Na última década fecharam, em Portugal, 763 extensões de centros de saúde e 200 serviços de atendimento permanente ou de urgência básica. Desapareceram, também, 1330 postos dos correios e três em cada quatro escolas do primeiro ciclo, as antigas escolas primárias.

O sociólogo António Barreto sempre defendeu que o despovoamento e a concentração de serviços são fenómenos próprios do desenvolvimento económico, mas também alertou para o problema da dose. “Os ministérios perdem a cabeça, os directores-gerais perdem a cabeça e em vez de quatro escolas é dez, depois em vez de dez são 20, depois das 20 passa a 40, e depois não se repara, não se faz a diferença”, declarou, numa recente entrevista aoDiário de Notícias.

É evidente que Portugal, para dar a volta ao envelhecimento da população e à desertificação do território, tem de criar condições para que os portugueses possam constituir família, ter iniciativa empresarial e emprego. As farmácias são a maior — e melhor distribuída — rede de combate à desertificação. O facto de serem o serviço de saúde mais próximo da esmagadora maioria dos portugueses tem de ser aproveitado. Com urgência, porque nenhuma pequena empresa resiste a 50 mil euros de prejuízo por ano.

Presidente da Associação Nacional das Farmácias


Substâncias Permitidas - nº 1 do artigo 6º Decreto-Lei nº 95/2004 de 22 de Abril

Substâncias Permitidas

Só podem ser utilizadas, na preparação de um medicamento manipulado, as matérias-primas inscritas:

  • na Farmacopeia Portuguesa;
  • nas Farmacopeias de outros Estados Partes na Convenção Relativa à elaboração de uma Farmacopeia Europeia;
  • na Farmacopeia Europeia;
  • ou na documentação científica compendial  


Desde que os medicamentos que as contenham não tenham sido objeto de qualquer decisão de suspensão ou revogação da respectiva autorização, adotada por uma autoridade competente para o efeito.

(Razões de saúde publica exemplo: Reductil que até a bem pouco tempo era vendido ilegalmente no Facebook)   

Civilizações antigas


Desde o início da História Humana, na Mesopotâmia assim como no Egipto, o Sacerdote, o Médico e o farmacêutico eram uma só pessoa. A separação entre o primeiro e os segundos, acontece ao longo da antiguidade, enquanto que a separação entre o Médico e o Farmacêutico realiza-se apenas na Idade Média.
    
As receitas mais antigas conhecidas provém da Mesopotâmia e chegaram-nos em tabuletas de argila, datando 2000 A.C. A matéria médica das populações assírias, compunha-se essencialmente de substâncias vegetais, animais e minerais.
No Egipto, o arsenal terapêutico era já muito vasto e a sua farmacologia exerceu uma grande influência na medicina Grega e Romana.
   

Colher de Xisto para Unguento
Egipto 750 - 525 a.C.

Triptófano



O triptofano (ou triptófano em Portugal) é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. É um aminoácidoaromático essencial para a nutrição humana. Ele é um dos vinte aminoácidos no código genético (códon UGG). Apenas o L-estereoisômero aparece na proteína mamália. O triptofano vem antes da serotonina e é representado pela letra "W". Estudos indicam também que o triptofano é a substância responsável pela promoção da sensação do bem-estar. O triptofano absorve luz ultravioleta.





Hidroquinona / Gel de Hidroquinona














Hidroquinona

Descrição / especificação técnica:


Fagulhas brancas que escurecem quando expostas a luz, contendo no mínimo 99% de hidroquinona.

Propriedades:

É utilizada topicamente no tratamento de hiperpigmentação cutânea, como melasma, sardas e lentigo. A hidroquinona aumenta de melanina dos melanócitos e pode também prevenir a sua formação. 

 Posologia / concentração: 2% a 10% 

 Via de administração: Tópica



Gel de Hidroquinona


Não se deve usar metabissulfito de sódio em associações de hidroquinona e ácido glicólico, pois ocorre uma reação química com libertação de ácido tioglicólico. No entanto, pode-se acrescentar o metabissulfito em associações da hidroquinona com o ácido retinóico como anti-oxidante, pois não ocorrem reações e portanto, não há incompatibilidade.

BOAS PRÁTICAS DE PREPARAÇÃO DE MEDICAMENTOS MANIPULADOS - DOCUMENTAÇÃO

  • São elaborados pelo Farmacêutico Diretor Técnico ou sob a sua sua supervisão;
  • São assinados e datados pelo Farmacêutico Diretor Técnico;
  • Todas as alterações são validadas pelo Farmacêutico Diretor Técnico;
  • São arquivados na Farmácia durante um prazo mínimo de três anos.





   Boas Práticas Farmacêuticas para a farmácia comunitária - Ordem dos Farmacêuticos

Recepção de Matérias-Primas (para uso em MM ou dispensa a granel)




Portaria nº 594/2004 de 2 de Junho


  • Devem, preferencialmente, ser adquiridas a fornecedores devidamente autorizados pelo INFARMED ou sujeitas a análise em laboratório idôneo ( ex: certificação GMP, normas ISO, etc) 
  • Verificação da matéria-prima recepcionada quanto à sua correspondência com a encomenda;
  • Embalagem íntegra e satisfação das condições de higiene e de conservação estabelecidas para a matéria-prima  em causa;

Boletim de análise:
Documentação em PT

Satisfaz as exigências da monografia respectiva -» Farmacopeia referenciada no B.A.

O rótulo deve indicar expressamente:
  1. Identificação da matéria-prima;
  2. Identificação do fornecedor;
  3. Número de lote;
  4. Condições de conservação;
  5. Precauções de manuseamento;
  6. Prazo de validade.

QUARENTENA : B.A aprovado / rejeitado pela DT da Farmácia

  • Carimbo
  • Data
  • Conforme/Não conforme
  • Assinatura

Aprovadas: 

  • Armazenadas em condições de conservação apropiadas (atenção a incompatibilidades entre substâncias )
  • Evitar contaminações cruzadas.
 Rejeitadas:

  • As matérias-primas rejeitadas deverão ser destruídas ou devolvidas ao fornecedor com a maior brevidade possível. 

Portaria nº 594/2004, de 2 de Junho


Boas práticas a observar na preparação de medicamentos manipulados em farmácia de oficina e hospitalar, inclui normas relativas a:


  • Pessoal;
  • Instalações e equipamentos; 
  • Documentação;
  • Matérias-primas & Materiais de embalagem;
  • Manipulação;
  • Controlo de qualidade;
  • Rotulagem.

Boas Práticas de preparação de Medicamentos Manipulados (Documentos)







Deverão no mínimo, existir os seguintes documentos:


  • Ficha de registo de movimento de matéria prima,
  • Registo dos controlos e calibrações dos aparelhos de medida,
  • Ficha de preparação MM,
  • Arquivo dos Boletins de Analise das Matérias-Primas, referindo o respetivo fornecedor.



SABONETES TERRAMIGA




Geólogo João Baptista e o Professor da faculdade de Farmácia do Porto, Delfim Santos



Três sabonetes esfoliantes, com um aroma a sais marinhos e forma de um calhau rolado bruto, que têm na sua composição, areia do Porto Santo. João Baptista diz que é o resultado de sete anos de investigação técnico-científica aplicada; uma colaboração estreita entre a Universidade de Aveiro e a Faculdade de Farmácia do Porto.



CURSO DE FORMULACIÓN DE MEDICAMENTOS INDIVIDUALIZADOS EN VETERINARIA

Pesquise aqui o Programa

CURSO DE FORMULACIÓN DE MEDICAMENTOS INDIVIDUALIZADOS EN VETERINARIA
Dirigido a alumnos de últimos cursos de farmacia y veterinaria así como a farmacéuticos y veterinarios en ejercicio.
Lugar: Aula 211. Facultad de Ciencias de la Salud. Universidad San Jorge
Fechas: 12, 19 y 26 de noviembre 2014
Horario: 17 a 20 horas

Encontro Luso-Galegos de Química


Estes encontros visam constituir um fórum de discussão e troca de ideias originais e inovadoras entre cientistas e investigadores do meio académico e industrial, a trabalhar em química e engenharia química, em todas as suas vertentes e interfaces. 



Mais informações:


Ultrapassamos os 3000 visitantes - Obrigado

Pasta Lassar - Farmacopeia Portuguesa

Pasta Lassar






Pomada de Óxido Zinco e de Amido

Amido.........25 g
Óxido zinco 25 g
Vaselina......50 g

Misture



É uma pasta única, devido à sua fórmula que apresenta propriedades protetoras que aliviam as situações de comichão e vermelhidão provocadas por agentes irritantes. Apresenta uma textura agradável, que se elimina facilmente com a lavagem. Está indicada como efeito de barreira com efeito protetor. A combinação de Óxido de Zinco e Amido de Trigo forma um filme que protege a pele dos agentes irritantes.

Rede de farmácias no combate ao Ébola - Dr. Paulo Cleto Duarte


PresidenteANF JornalDas10 SICNoticias 14Outubro2014




Emulsão (O / W) e ( W / O )



Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua), formando uma mistura estável. Exemplos de emulsões incluem manteiga e margarina, maionese, café expresso e alguns cosméticos. As emulsões mais conhecidas consistem de água e óleo.



Medicamentos manipulados













A preparação de medicamentos manipulados, sendo uma prática ancestral da responsabilidade exclusiva do farmacêutico, continua a construir uma realidade importante no contexto da terapêutica medicamentosa contemporânea na generalidade dos países desenvolvidos. Apesar dos tempos de preparação exclusiva de medicamentos em escala oficial se encontrarem já algo distantes, reservam-se inúmeras situações, cujo âmbito tem vindo a alargar-se, para as quais os medicamentos manipulados são imprescindíveis. 
O Doente, como elemento central de toda a atividade dos profissionais de saúde, tem direito aos medicamentos mais adequados ao seu perfil fisiopatológico, os quais tanto podem ser produzidos pela indústria como preparados na farmácia.




CRITÉRIOS e AVALIAÇÃO SUPLEMENTAR

CRITÉRIOS e AVALIAÇÃO SUPLEMENTAR 

A avaliação dos medicamentos para efeitos de 
comparticipação assenta em critérios de natureza 
técnica e científica que evidenciem a sua eficácia e 
efectividade terapêutica. 

Por outro lado, a comparticipação dos medicamentos 
manipulados requer ainda avaliação suplementar 
quanto às preparações que a justificam. 
Tendo presente a permanente preocupação do 
Infarmed em garantir a prestação de um serviço de 
qualidade, entendeu-se ser prioritário o 
desenvolvimento de um sistema que promova a 
desburocratização e a interacção entre os vários 
agentes. 

Ciente de que a colaboração de todos é necessária na 
prossecução de uma política de modernização, o 
Infarmed criou um endereço de e-mail 
manipulados@infarmed.pt para recepção de opiniões, 
sugestões e questões relacionadas com os 
medicamentos manipulados. 

Os contributos recolhidos permitirão reunir um 
conjunto de informação que poderá auxiliar o Grupo 
Técnico, responsável pela elaboração da primeira 
lista de medicamentos manipulados 
comparticipáveis, em futuras revisões da lista de 
medicamentos manipulados comparticipados pelo 
SNS e ADSE. 


Fórmula magistral vs preparado oficinal




FÓRMULAS e PREPARADOS

Os medicamentos manipulados são medicamentos preparados segundo fórmulas magistrais ou oficinais, cuja preparação compete às farmácias ou serviços farmacêuticos hospitalares, sob a directa responsabilidade do farmacêutico.

O medicamento manipulado pode ser apresentado como:

Fórmula magistral, o medicamento preparado em farmácia de oficina ou nos serviços farmacêuticos hospitalares;

Preparado Oficinal, qualquer medicamento preparado segundo as indicações de uma farmacopeia ou de um formulário.

Os atuais padrões de qualidade na utilização de medicamentos manipulados estão enquadrados num sistema de boas práticas a observar na preparação de medicamentos manipulados, de acordo com normas e requisitos aprovados pelo Infarmed.

A utilização de medicamentos manipulados pode consistir:

  • na preparação individual de um medicamento (fórmula magistral) destinado a um dado doente por prescrição do médico segundo receita médica que especifica o doente a quem o medicamento se destina;
  • ou traduzir-se na utilização de um medicamento manipulado, preparado para vários doentes, (preparado oficinal) realizada antecipadamente, sob a forma de preparação multi-dose e distribuído em múltiplas embalagens para dose única.


O médico ao prescrever uma fórmula magistral deve certificar-se da sua segurança e eficácia, verificando a possibilidade de existência de interacções que coloquem em causa a acção do medicamento ou a segurança do doente.
    A preparação e dispensa de medicamentos manipulados é realizada nas farmácias ou serviços farmacêuticos hospitalares, sob a directa responsabilidade do farmacêutico, e de acordo com a terapêutica necessária a cada paciente.


    COMPARTICIPAÇÃO

    COMPARTICIPAÇÃO

    O preço dos medicamentos manipulados ao público nas 
    farmácias oficinas é calculado com base no valor dos 
    honorários da preparação, no valor das matérias-primas e 
    no valor dos materiais de embalagem. 

    O regime geral das comparticipações do Estado no preço
    dos medicamentos estabelece que os medicamentos
    manipulados passíveis de comparticipação constam de
    uma lista a aprovar anualmente por despacho do membro 
    do Governo responsável pela área da saúde, mediante
    proposta do Infarmed. 

    Globalmente, podem ser objecto de comparticipação pelo 
    SNS e pela ADSE os medicamentos manipulados 
    relativamente aos quais ocorre uma das seguintes 
    condições: 

    • Inexistência no mercado de especialidade farmacêutica 
    com igual substância activa na forma farmacêutica 
    pretendida; 

    • Existência de lacuna terapêutica a nível dos 
    medicamentos preparados industrialmente; 
    • Necessidade de adaptação de dosagens ou formas 
    farmacêuticas às carências terapêuticas de populações 
    específicas, como é o caso da pediatria ou da geriatria. 
    O medicamento manipulado comparticipado deve ser 
    prescrito mediante indicação na receita da substância ou 
    substâncias activas, respectiva concentração, excipiente 
    ou excipientes aprovados e forma farmacêutica. 

    Considera-se excipiente apropriado qualquer substância 
    de uso farmacêutico susceptível de utilização como veículo 
    ou base adaptada à manipulação de forma farmacêutica, 
    à respectiva posologia ou à via de administração. 
    Exceptuam-se de comparticipação as prescrições médicas 
    que façam referência a marcas de medicamentos, 
    produtos de saúde ou outros produtos. 

    Os medicamentos que constam da lista em vigor são 
    comparticipados em 30% do respectivo preço. Podem ser 
    incluídos nesta lista outros medicamentos manipulados 
    desde que preencham as condições acima referidas. 
    A lista actualmente em vigor foi aprovada sob anexo ao 
    Despacho N.º 18694/2010, de 18 de Novembro, a qual 
    pode ser consultada em www.infarmed.pt. 

    O Infarmed, através da inspecção regular aos agentes do 
    mercado, assegura a observância das boas práticas na 
    preparação de medicamentos manipulados, visando criar 
    um padrão elevado de qualidade destes medicamento

    Canábis em Portugal: Plantação recebe autorização do Infarmed

    Pela primeira vez, Portugal vai ter uma plantação de ‘cannabis sativa’ legal. O Infarmed, autoridade que regula os medicamentos, concedeu uma autorização à sociedade Terra Verde, Lda. para cultivar canábis destinada ao abastecimento da indústria farmacêutica. Uma empresa foi autorizada pela Autoridade Nacional do Medicamento Infarmed - A cultivar uma planta. E por quê o Infarmed? Porque a planta é a ‘cannabis sativa’, uma das  Canabiáceas mais conhecidas.

    A sociedade Terra Verde, Lda. foi a contemplada com a primeira autorização para plantar ‘ganza’ legal em Portugal. O Infarmed salienta que esta primeira concessão é experimental: tem a duração de um ano e só foi autorizada porque a planta terá níveis baixos de Tetrahydrocannabinol (THC), a principal substância psicotrópica associada à canábis. Findo o prazo, a Terra Verde poderá continuar a exploração por outro ano, cabendo ao Infarmed notificar uma eventual não renovação até 90 dias antes de expirar a concessão. A empresa vai produzir a canábis para que esta abasteça a indústria farmacêutica, onde é utilizada para produzir medicamentos, como fármacos da área da oncologia, destinados ao “alívio da dor”. Num esclarecimento por escrito enviado ao Público, o Infarmed salienta que “a sociedade Terra Verde, Lda. está autorizada para o cultivo de cannabis sativa em Portugal, para realizar um projecto de investimento que consiste na plantação de cannabis sativa e a sua transformação em pó que será exportado 100 por cento para o Reino Unido e utilizado para a produção de medicamentos a utilizar no alívio da dor derivada da doença oncológica, na esclerose múltipla e na epilepsia”. Isto significa que a empresa, com sede no Montijo, vai transformar a planta em pó, o qual será todo exportado para o mercado britânico.



    Soluções ácidas

    São preparações obtidas por mistura de ácidos minerais com o álcool, cujo interesse atual é diminuto.
    Antigamente foram também chamadas espíritos dulcificados, denominação que se presta a confusões, porquanto pode sugerir a existência de edulcorantes, o que não se verifica.

    A F.P. IV de 1936, inscrevia dois alcoóleos ácidos - o ácido sulfúrico alcoolizado ou água de Rabel e o ácido azótico alcoolizado ou espírito de nitro dulcificado.

    Ácido Sulfúrico Alcoolizado

    Obtém-se vertendo, a pouco e pouco, e agitando sempre, 250 g de ácido sulfúrico sobre 750 g de álcool 90º. A operação deve ser cuidadosamente conduzida para evitar excessivo aquecimento.

    Da reacção do ácido com o álcool resulta sulfato ácido de etilo, éter ordinário e principalmente, sulfato neutro de etilo.

    Licor de Hoffmann




    Licor de Hoffmann ou éter alcoolizado é uma solução composta por éter etílico e álcool etílico, utilizada na farmacotécnica como veículo.

    Aplicando-se na pele, este composto remove sua oleosidade, sendo usado em fórmulas recomendadas para acnealopécia e antimicóticos tópicos.

    • Eter...................................................................70 %
    • Alcool 96º..........................................................30%


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    3
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    França
    2
    Reino Unido
    2
    Austrália
    1

    História



    Antes da era da industrialização, os medicamentos
    eram dispensados nas farmácias após a sua
    preparação por parte de um farmacêutico.
    Consoante a terapêutica, eram manipuladas substâncias activas
    de forma a produzir o medicamento necessário a um
    determinado paciente.
    Ainda hoje, existem certos medicamentos que não
    sendo produzidos industrialmente, são importantes no
    tratamento de diversas doenças e que continuam a
    ser preparados por farmacêuticos.
    São medicamentos que podem ser abrangidos pelo
    regime geral de comparticipações de medicamentos
    do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos serviços de
    Protecção Social dos Funcionários e Agentes da
    Administração Pública (ADSE), e podem ser
    dispensados em farmácias de oficina ou nos serviços
    farmacêuticos hospitalares.
    Desde que sejam observadas as boas práticas na sua
    preparação, seguindo os requisitos aprovados pelo
    INFARMED, I.P., os medicamentos manipulados são
    igualmente eficazes, de qualidade e seguros.



    Solução alcoólica de Iodo - Parte 2

    ...


    De qualquer modo, a citada preparação era inconveniente, pois mesmo acondicionando a «tintura» em frascos de vidro incolor, expostos à luz, havia sempre acidificação e empobrecimento em iodo livre. 
    Foram numerosas as tentativas para atenuarem os citados fenómenos, tendo-se proposto a adição de borato ou bicarbonato de sódio(efeito neutralizador do ácido iodídrico formado) ou, ainda, a junção de iodato de potássio ( reação com o ácido iodídrico, libertando iodo). Os processos propostos tinham o inconveniente de diminuírem ( boratos e bicarbonatos) ou de aumentarem o teor de iodo livre (iodatos).

    Atualmente a solução alcoólica de iodo é preparada à custa de triiodeto de potássio que se obtém por reação do iodo com o iodeto potássio:

    I2+KI----»KI3

    De acordo com a F.P.

    Iodo........................................................6,5 g
    Iodeto Potássio..........................................2,5 g
    Água destilada............................................6,7 g
    Álcool 95º.................................................84,3 g


    Solução alcoólica de Iodo - Parte 1



    Designada, correntemente, por tintura de Iodo é um dos anti-sépticos mais vulgares.
    Inicialmente, esta solução era preparada por dissolução do Iodo no álcool 90º (10:120g) ou de 95 º (10:90g), tendo figurado vários métodos para a sua obtenção em farmacopeias do fim do século passado ou princípios deste.

    Os processos então referidos, que se fundamentavam na dissolução do iodo no álcool, originavam uma «tintura» que acidificava progressivamente, devido à formação de ácido iodídrico:

    CH3CH2OH + I2 --» CH3CHO + 2HI
    CH3CHO+H2O+I2 --»CH3COOH+2HI

    O ácido acético assim produzido reagia com o álcool, originando acetato de etilo:
    CH3COOH+CH3CH2OH--»CH3COOCH2CH3+H2O

    Por outro lado, o aldeído acético reagia com o álcool, promovendo a formação de acetal:

    CH3CHO+2C2H5OH--»CH3CH(OC2H5)2+H2O

    Finalmente, o ácido iodídrico produzido atuava sobre o álcool, formando-se iodeto de etilo dessa reação:

    CH3CH2OH+HI--»CH3CH2I+H2O

    Pela observação destas reações, compreende-se que a solução alcoólica de iodo, primitivamente obtida, aumentava gradualmente a sua acidez, tornando-se cáustica e redutora, fenómeno que era acompanhado pela formação de outros compostos(ésteres, acetais, iodeto de etlo), cuja produção alterava as qualidades iniciais de preparação. É certo que, como demonstrou HUGENNHOLTZ, a reação de formação do ácido iodrídrico era reversível ( ao fim de 6 a 7 meses de preparação), já que este, reagindo com o iodeto de etilo em presença do oxigénio, por catálise luminosa, regenerava iodo:

    luz
    C2H5I+HI+O-----»C2H5OH+I2  

    ...

    Soluto de Lugol


    Soluto de Lugol 1%

    Iodo 1%
    Iodeto de Potássio  2%
    Agua purificada c.s.p. 100 g

    lugol ou solução de Lugol é uma solução de I2 (1%) em equilíbrio com KI (2%) em água destilada. Foi nomeada em honra ao médico francês J. G. A. Lugol. O iodeto de potássio é adicionado para aumentar a solubilidade do iodo por formação do ânion triatômico I3-.
    \mathrm{2 \ I_2 + \ I^- \longrightarrow \ I_3^- + I_2 \longrightarrow \ I_5^-}

    Protocolo para bloqueio de glândula tiroideia


    Iniciar , antes da  injecção do RF, na véspera ou uma hora antes da injecção do RF .
    Prolongar até 5 dias (ARSAC de 2006). 
    Dia -
    |
    v



    Soluto de Lugol, via oral, pode ser administrado numa toma única diária, sempre diluída em água/sumo/coca-cola.
    -Soluto de Lugol : cada 1 ml contém 130mg de iodo elementar.

    Dado que uma supressão eficaz da glândula tiroideia se define como uma absorção «1%, a qual é obtida com uma ingesta de 100mg de iodo/dia ( = 0,8ml de soluto de Lugol/dia).
    Se doente alérgico ao iodo, recorrer ao perclorato de potássio (400mg/dia).



    Alguns post são baseados em algumas pesquisas que já existem na net. 

    GEL CARBOPOL


    GEL CARBOPOL 


    • Carbopol 940 1% 
    • Nipagim 0,1% 
    • Propilenoglicol 7% 
    • Água purificada qsp 100% 
    • Trietanolamina qs PH = 5,0 a 5,5 

    Procedimentos:
    1. Dispersar o carbopol na água e adicionar o nipagim e o propilenoglicol. 
    2. Deixar repousar por 24 horas, sem mexer. 
    3. Mexer, vigorosamente ate obter o aspecto de gel. 
    4. Corrigir o PH = 5,0 a 5,5 com trietanolamina. 
    5. Embalar em Boião de plástico. 
    Validade 6 meses. 

    OBS: *Se o gel não ficar transparente confira se o PH esta correto, deixe agitar vigorosamente, por 40
    minutos. Se ainda estiver opaco, adicione 1% de Eumulgim L, agite e deixe repousar por mais 24 
    horas. 
    *É muito importante o repouso inicial na preparação do gel para facilitar a dispersão do carbopol na 
    água. 

    Como dizia um Prof. Universitário tal como na culinária existem vários métodos para se preparar o mesmo prato, da mesma maneira existem vários métodos para se preparar o mesmo manipulado. Este método foi retirado da net.