Portaria nº 594/2004, de 2 de Junho


Boas práticas a observar na preparação de medicamentos manipulados em farmácia de oficina e hospitalar, inclui normas relativas a:


  • Pessoal;
  • Instalações e equipamentos; 
  • Documentação;
  • Matérias-primas & Materiais de embalagem;
  • Manipulação;
  • Controlo de qualidade;
  • Rotulagem.

Boas Práticas de preparação de Medicamentos Manipulados (Documentos)







Deverão no mínimo, existir os seguintes documentos:


  • Ficha de registo de movimento de matéria prima,
  • Registo dos controlos e calibrações dos aparelhos de medida,
  • Ficha de preparação MM,
  • Arquivo dos Boletins de Analise das Matérias-Primas, referindo o respetivo fornecedor.



SABONETES TERRAMIGA




Geólogo João Baptista e o Professor da faculdade de Farmácia do Porto, Delfim Santos



Três sabonetes esfoliantes, com um aroma a sais marinhos e forma de um calhau rolado bruto, que têm na sua composição, areia do Porto Santo. João Baptista diz que é o resultado de sete anos de investigação técnico-científica aplicada; uma colaboração estreita entre a Universidade de Aveiro e a Faculdade de Farmácia do Porto.



CURSO DE FORMULACIÓN DE MEDICAMENTOS INDIVIDUALIZADOS EN VETERINARIA

Pesquise aqui o Programa

CURSO DE FORMULACIÓN DE MEDICAMENTOS INDIVIDUALIZADOS EN VETERINARIA
Dirigido a alumnos de últimos cursos de farmacia y veterinaria así como a farmacéuticos y veterinarios en ejercicio.
Lugar: Aula 211. Facultad de Ciencias de la Salud. Universidad San Jorge
Fechas: 12, 19 y 26 de noviembre 2014
Horario: 17 a 20 horas

Encontro Luso-Galegos de Química


Estes encontros visam constituir um fórum de discussão e troca de ideias originais e inovadoras entre cientistas e investigadores do meio académico e industrial, a trabalhar em química e engenharia química, em todas as suas vertentes e interfaces. 



Mais informações:


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Pasta Lassar - Farmacopeia Portuguesa

Pasta Lassar






Pomada de Óxido Zinco e de Amido

Amido.........25 g
Óxido zinco 25 g
Vaselina......50 g

Misture



É uma pasta única, devido à sua fórmula que apresenta propriedades protetoras que aliviam as situações de comichão e vermelhidão provocadas por agentes irritantes. Apresenta uma textura agradável, que se elimina facilmente com a lavagem. Está indicada como efeito de barreira com efeito protetor. A combinação de Óxido de Zinco e Amido de Trigo forma um filme que protege a pele dos agentes irritantes.

Rede de farmácias no combate ao Ébola - Dr. Paulo Cleto Duarte


PresidenteANF JornalDas10 SICNoticias 14Outubro2014




Emulsão (O / W) e ( W / O )



Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua), formando uma mistura estável. Exemplos de emulsões incluem manteiga e margarina, maionese, café expresso e alguns cosméticos. As emulsões mais conhecidas consistem de água e óleo.



Medicamentos manipulados













A preparação de medicamentos manipulados, sendo uma prática ancestral da responsabilidade exclusiva do farmacêutico, continua a construir uma realidade importante no contexto da terapêutica medicamentosa contemporânea na generalidade dos países desenvolvidos. Apesar dos tempos de preparação exclusiva de medicamentos em escala oficial se encontrarem já algo distantes, reservam-se inúmeras situações, cujo âmbito tem vindo a alargar-se, para as quais os medicamentos manipulados são imprescindíveis. 
O Doente, como elemento central de toda a atividade dos profissionais de saúde, tem direito aos medicamentos mais adequados ao seu perfil fisiopatológico, os quais tanto podem ser produzidos pela indústria como preparados na farmácia.




CRITÉRIOS e AVALIAÇÃO SUPLEMENTAR

CRITÉRIOS e AVALIAÇÃO SUPLEMENTAR 

A avaliação dos medicamentos para efeitos de 
comparticipação assenta em critérios de natureza 
técnica e científica que evidenciem a sua eficácia e 
efectividade terapêutica. 

Por outro lado, a comparticipação dos medicamentos 
manipulados requer ainda avaliação suplementar 
quanto às preparações que a justificam. 
Tendo presente a permanente preocupação do 
Infarmed em garantir a prestação de um serviço de 
qualidade, entendeu-se ser prioritário o 
desenvolvimento de um sistema que promova a 
desburocratização e a interacção entre os vários 
agentes. 

Ciente de que a colaboração de todos é necessária na 
prossecução de uma política de modernização, o 
Infarmed criou um endereço de e-mail 
manipulados@infarmed.pt para recepção de opiniões, 
sugestões e questões relacionadas com os 
medicamentos manipulados. 

Os contributos recolhidos permitirão reunir um 
conjunto de informação que poderá auxiliar o Grupo 
Técnico, responsável pela elaboração da primeira 
lista de medicamentos manipulados 
comparticipáveis, em futuras revisões da lista de 
medicamentos manipulados comparticipados pelo 
SNS e ADSE. 


Fórmula magistral vs preparado oficinal




FÓRMULAS e PREPARADOS

Os medicamentos manipulados são medicamentos preparados segundo fórmulas magistrais ou oficinais, cuja preparação compete às farmácias ou serviços farmacêuticos hospitalares, sob a directa responsabilidade do farmacêutico.

O medicamento manipulado pode ser apresentado como:

Fórmula magistral, o medicamento preparado em farmácia de oficina ou nos serviços farmacêuticos hospitalares;

Preparado Oficinal, qualquer medicamento preparado segundo as indicações de uma farmacopeia ou de um formulário.

Os atuais padrões de qualidade na utilização de medicamentos manipulados estão enquadrados num sistema de boas práticas a observar na preparação de medicamentos manipulados, de acordo com normas e requisitos aprovados pelo Infarmed.

A utilização de medicamentos manipulados pode consistir:

  • na preparação individual de um medicamento (fórmula magistral) destinado a um dado doente por prescrição do médico segundo receita médica que especifica o doente a quem o medicamento se destina;
  • ou traduzir-se na utilização de um medicamento manipulado, preparado para vários doentes, (preparado oficinal) realizada antecipadamente, sob a forma de preparação multi-dose e distribuído em múltiplas embalagens para dose única.


O médico ao prescrever uma fórmula magistral deve certificar-se da sua segurança e eficácia, verificando a possibilidade de existência de interacções que coloquem em causa a acção do medicamento ou a segurança do doente.
    A preparação e dispensa de medicamentos manipulados é realizada nas farmácias ou serviços farmacêuticos hospitalares, sob a directa responsabilidade do farmacêutico, e de acordo com a terapêutica necessária a cada paciente.


    COMPARTICIPAÇÃO

    COMPARTICIPAÇÃO

    O preço dos medicamentos manipulados ao público nas 
    farmácias oficinas é calculado com base no valor dos 
    honorários da preparação, no valor das matérias-primas e 
    no valor dos materiais de embalagem. 

    O regime geral das comparticipações do Estado no preço
    dos medicamentos estabelece que os medicamentos
    manipulados passíveis de comparticipação constam de
    uma lista a aprovar anualmente por despacho do membro 
    do Governo responsável pela área da saúde, mediante
    proposta do Infarmed. 

    Globalmente, podem ser objecto de comparticipação pelo 
    SNS e pela ADSE os medicamentos manipulados 
    relativamente aos quais ocorre uma das seguintes 
    condições: 

    • Inexistência no mercado de especialidade farmacêutica 
    com igual substância activa na forma farmacêutica 
    pretendida; 

    • Existência de lacuna terapêutica a nível dos 
    medicamentos preparados industrialmente; 
    • Necessidade de adaptação de dosagens ou formas 
    farmacêuticas às carências terapêuticas de populações 
    específicas, como é o caso da pediatria ou da geriatria. 
    O medicamento manipulado comparticipado deve ser 
    prescrito mediante indicação na receita da substância ou 
    substâncias activas, respectiva concentração, excipiente 
    ou excipientes aprovados e forma farmacêutica. 

    Considera-se excipiente apropriado qualquer substância 
    de uso farmacêutico susceptível de utilização como veículo 
    ou base adaptada à manipulação de forma farmacêutica, 
    à respectiva posologia ou à via de administração. 
    Exceptuam-se de comparticipação as prescrições médicas 
    que façam referência a marcas de medicamentos, 
    produtos de saúde ou outros produtos. 

    Os medicamentos que constam da lista em vigor são 
    comparticipados em 30% do respectivo preço. Podem ser 
    incluídos nesta lista outros medicamentos manipulados 
    desde que preencham as condições acima referidas. 
    A lista actualmente em vigor foi aprovada sob anexo ao 
    Despacho N.º 18694/2010, de 18 de Novembro, a qual 
    pode ser consultada em www.infarmed.pt. 

    O Infarmed, através da inspecção regular aos agentes do 
    mercado, assegura a observância das boas práticas na 
    preparação de medicamentos manipulados, visando criar 
    um padrão elevado de qualidade destes medicamento

    Canábis em Portugal: Plantação recebe autorização do Infarmed

    Pela primeira vez, Portugal vai ter uma plantação de ‘cannabis sativa’ legal. O Infarmed, autoridade que regula os medicamentos, concedeu uma autorização à sociedade Terra Verde, Lda. para cultivar canábis destinada ao abastecimento da indústria farmacêutica. Uma empresa foi autorizada pela Autoridade Nacional do Medicamento Infarmed - A cultivar uma planta. E por quê o Infarmed? Porque a planta é a ‘cannabis sativa’, uma das  Canabiáceas mais conhecidas.

    A sociedade Terra Verde, Lda. foi a contemplada com a primeira autorização para plantar ‘ganza’ legal em Portugal. O Infarmed salienta que esta primeira concessão é experimental: tem a duração de um ano e só foi autorizada porque a planta terá níveis baixos de Tetrahydrocannabinol (THC), a principal substância psicotrópica associada à canábis. Findo o prazo, a Terra Verde poderá continuar a exploração por outro ano, cabendo ao Infarmed notificar uma eventual não renovação até 90 dias antes de expirar a concessão. A empresa vai produzir a canábis para que esta abasteça a indústria farmacêutica, onde é utilizada para produzir medicamentos, como fármacos da área da oncologia, destinados ao “alívio da dor”. Num esclarecimento por escrito enviado ao Público, o Infarmed salienta que “a sociedade Terra Verde, Lda. está autorizada para o cultivo de cannabis sativa em Portugal, para realizar um projecto de investimento que consiste na plantação de cannabis sativa e a sua transformação em pó que será exportado 100 por cento para o Reino Unido e utilizado para a produção de medicamentos a utilizar no alívio da dor derivada da doença oncológica, na esclerose múltipla e na epilepsia”. Isto significa que a empresa, com sede no Montijo, vai transformar a planta em pó, o qual será todo exportado para o mercado britânico.



    Soluções ácidas

    São preparações obtidas por mistura de ácidos minerais com o álcool, cujo interesse atual é diminuto.
    Antigamente foram também chamadas espíritos dulcificados, denominação que se presta a confusões, porquanto pode sugerir a existência de edulcorantes, o que não se verifica.

    A F.P. IV de 1936, inscrevia dois alcoóleos ácidos - o ácido sulfúrico alcoolizado ou água de Rabel e o ácido azótico alcoolizado ou espírito de nitro dulcificado.

    Ácido Sulfúrico Alcoolizado

    Obtém-se vertendo, a pouco e pouco, e agitando sempre, 250 g de ácido sulfúrico sobre 750 g de álcool 90º. A operação deve ser cuidadosamente conduzida para evitar excessivo aquecimento.

    Da reacção do ácido com o álcool resulta sulfato ácido de etilo, éter ordinário e principalmente, sulfato neutro de etilo.

    Licor de Hoffmann




    Licor de Hoffmann ou éter alcoolizado é uma solução composta por éter etílico e álcool etílico, utilizada na farmacotécnica como veículo.

    Aplicando-se na pele, este composto remove sua oleosidade, sendo usado em fórmulas recomendadas para acnealopécia e antimicóticos tópicos.

    • Eter...................................................................70 %
    • Alcool 96º..........................................................30%


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    História



    Antes da era da industrialização, os medicamentos
    eram dispensados nas farmácias após a sua
    preparação por parte de um farmacêutico.
    Consoante a terapêutica, eram manipuladas substâncias activas
    de forma a produzir o medicamento necessário a um
    determinado paciente.
    Ainda hoje, existem certos medicamentos que não
    sendo produzidos industrialmente, são importantes no
    tratamento de diversas doenças e que continuam a
    ser preparados por farmacêuticos.
    São medicamentos que podem ser abrangidos pelo
    regime geral de comparticipações de medicamentos
    do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos serviços de
    Protecção Social dos Funcionários e Agentes da
    Administração Pública (ADSE), e podem ser
    dispensados em farmácias de oficina ou nos serviços
    farmacêuticos hospitalares.
    Desde que sejam observadas as boas práticas na sua
    preparação, seguindo os requisitos aprovados pelo
    INFARMED, I.P., os medicamentos manipulados são
    igualmente eficazes, de qualidade e seguros.



    Solução alcoólica de Iodo - Parte 2

    ...


    De qualquer modo, a citada preparação era inconveniente, pois mesmo acondicionando a «tintura» em frascos de vidro incolor, expostos à luz, havia sempre acidificação e empobrecimento em iodo livre. 
    Foram numerosas as tentativas para atenuarem os citados fenómenos, tendo-se proposto a adição de borato ou bicarbonato de sódio(efeito neutralizador do ácido iodídrico formado) ou, ainda, a junção de iodato de potássio ( reação com o ácido iodídrico, libertando iodo). Os processos propostos tinham o inconveniente de diminuírem ( boratos e bicarbonatos) ou de aumentarem o teor de iodo livre (iodatos).

    Atualmente a solução alcoólica de iodo é preparada à custa de triiodeto de potássio que se obtém por reação do iodo com o iodeto potássio:

    I2+KI----»KI3

    De acordo com a F.P.

    Iodo........................................................6,5 g
    Iodeto Potássio..........................................2,5 g
    Água destilada............................................6,7 g
    Álcool 95º.................................................84,3 g


    Solução alcoólica de Iodo - Parte 1



    Designada, correntemente, por tintura de Iodo é um dos anti-sépticos mais vulgares.
    Inicialmente, esta solução era preparada por dissolução do Iodo no álcool 90º (10:120g) ou de 95 º (10:90g), tendo figurado vários métodos para a sua obtenção em farmacopeias do fim do século passado ou princípios deste.

    Os processos então referidos, que se fundamentavam na dissolução do iodo no álcool, originavam uma «tintura» que acidificava progressivamente, devido à formação de ácido iodídrico:

    CH3CH2OH + I2 --» CH3CHO + 2HI
    CH3CHO+H2O+I2 --»CH3COOH+2HI

    O ácido acético assim produzido reagia com o álcool, originando acetato de etilo:
    CH3COOH+CH3CH2OH--»CH3COOCH2CH3+H2O

    Por outro lado, o aldeído acético reagia com o álcool, promovendo a formação de acetal:

    CH3CHO+2C2H5OH--»CH3CH(OC2H5)2+H2O

    Finalmente, o ácido iodídrico produzido atuava sobre o álcool, formando-se iodeto de etilo dessa reação:

    CH3CH2OH+HI--»CH3CH2I+H2O

    Pela observação destas reações, compreende-se que a solução alcoólica de iodo, primitivamente obtida, aumentava gradualmente a sua acidez, tornando-se cáustica e redutora, fenómeno que era acompanhado pela formação de outros compostos(ésteres, acetais, iodeto de etlo), cuja produção alterava as qualidades iniciais de preparação. É certo que, como demonstrou HUGENNHOLTZ, a reação de formação do ácido iodrídrico era reversível ( ao fim de 6 a 7 meses de preparação), já que este, reagindo com o iodeto de etilo em presença do oxigénio, por catálise luminosa, regenerava iodo:

    luz
    C2H5I+HI+O-----»C2H5OH+I2  

    ...

    Soluto de Lugol


    Soluto de Lugol 1%

    Iodo 1%
    Iodeto de Potássio  2%
    Agua purificada c.s.p. 100 g

    lugol ou solução de Lugol é uma solução de I2 (1%) em equilíbrio com KI (2%) em água destilada. Foi nomeada em honra ao médico francês J. G. A. Lugol. O iodeto de potássio é adicionado para aumentar a solubilidade do iodo por formação do ânion triatômico I3-.
    \mathrm{2 \ I_2 + \ I^- \longrightarrow \ I_3^- + I_2 \longrightarrow \ I_5^-}

    Protocolo para bloqueio de glândula tiroideia


    Iniciar , antes da  injecção do RF, na véspera ou uma hora antes da injecção do RF .
    Prolongar até 5 dias (ARSAC de 2006). 
    Dia -
    |
    v



    Soluto de Lugol, via oral, pode ser administrado numa toma única diária, sempre diluída em água/sumo/coca-cola.
    -Soluto de Lugol : cada 1 ml contém 130mg de iodo elementar.

    Dado que uma supressão eficaz da glândula tiroideia se define como uma absorção «1%, a qual é obtida com uma ingesta de 100mg de iodo/dia ( = 0,8ml de soluto de Lugol/dia).
    Se doente alérgico ao iodo, recorrer ao perclorato de potássio (400mg/dia).



    Alguns post são baseados em algumas pesquisas que já existem na net.